Trabalhar para você mesme: quando parar?

Trabalhar cansa // lavorare stanca

Uma das coisas que você percebe quando trabalha pra você mesmo é que é difícil saber a hora de parar. Muitas vezes trabalhei até tarde tentando ticar itens de uma lista de infinite scrolling. ansiedade pura.

Isso se agrava numa sociedade onde dizer que está com muito trabalho é visto como uma coisa boa, que o céu é o limite para ganhar dinheiro, e que quando as pessoas ouvem #empreendedor elas geralmente associam com pessoas que ficam milionárias com algum modelo de negócio inovador (e que muitas vezes está ligado com uberização do trabalho).

🙏Um primeiro passo para mim foi parar de romantizar essas coisas, e fiz isso me perguntando quase todos os dias: COMO eu quero crescer e não o QUANTO eu quero crescer.🙏

No livro “ocaminhodoartista” que estou lendo, este workaholismo pode estar conectado a auto sabotagem: o que verdadeiramente gostaríamos de estar fazendo? A lista infinita de afazeres nos impede de enxergar, se dedicar e realizar aquilo que é na verdade importante…e não urgente. Uma das propostas é anotar o tempo que vc gasta com cada tarefa do seu dia. A tese é que se vc sente que não tem tempo, provavelmente o está desperdiçando. (alô rede social né kkk)

acho que vai ser interessante, vou começar o exercício hoje✨

🚶‍♀️Viajar é outra forma de sair dessa lógica, um momento que me dedico a observar o que é ESSENCIAL nas coisas que faço e o que está sobrando e pesando.

Ultimamente também tenho reservado um bloco de tempo do meu dia para fazer vários nadas. Me sinto super culpada, mas aos poucos estou normalizando estes momentos…

Para ler:

O caminho do artista

Lavorare stanca

Trabalhar cansa foi o livro de estreia de Cesare Pavese (1908-1950), um dos escritores italianos mais importantes do século XX. Com um verso mais narrativo, aberto à prosa da vida cotidiana, as poesias aqui reunidas retratam as noites insones das cidades, povoadas pelas figuras de proletários, prostitutas, bandidos, bêbados e mendigos vivendo seus dramas diários na era do fascismo. Na palavras de seu tradutor brasileiro, Maurício Santana Dias a poética pavesiana era: “tentar fazer a poesia aderir à experiência e buscar romper o cerco de alienação que teria apartado a arte da vida, restituindo à experiência moderna um sentido pleno, sem recorrer a nenhum tipo de transcendência”

#nenhumdinheiropaga$uasaude

 

 

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